Warner leva a melhor no caso judicial - Superman

Parece que o processo legal que as herdeiras de Jerome Siegel – criador do Super-Homem ao lado de Joseph Shuster, moviam contra a Warner Bros. e a Dc Comics há muito tempo, teve um veredicto a favor da Warner no decorrer dessa semana.

As irmãs
Joanne e Laura Siegel, filhas do quadrinista que faleceu em 1996, continuarão a ganhar e a dividir os lucros apenas com DC Comics, e não do estúdio de cinema. As duas irmãs afirmavam que a Warner Bros. havia comprado a licença de Superman (versão para os cinemas) em 1999 e em 2000 (licença para a série de TV Smallville) por um preço abaixo do mercado - por um valor "camarada", já que a DC e a WB fazem parte do grupo Time/Warner. O juiz chegou a um veredicto ontem em que o valor pago pelas licenças estava de acordo com os níveis do mercado.

O valor pago à DC pela WB, na versão para os cinemas, fica em 1,5 milhão de dólares adiantado, 18,5 milhões por renovações da licença pelos próximos 31 anos, além de valores variáveis de acordo com a arrecadação dos filmes de Superman - 7,5% do total de bilheteria dentro dos EUA ou 5% da bilheteria mundial em regime de first dollar, o que dos dois fosse maior. Divisão de first dollar é aquela em que uma das partes (normalmente um astro classe "A" de Hollywood) recebe sua parte dos lucros antes de todo mundo (salas de cinema, estúdios etc.).

Contudo, o processo ainda não chegou ao the end definitivo, sendo que no dia 1º de dezembro ocorrerá uma nova decisão judicial. O que importa para os fãs é que o juiz definiu datas-limite para que a Warner Bros. produza novos filmes de Superman, pois a DC precisa de filmes do Homem de Aço para não sair prejudicada financeiramente. Se a WB não iniciar a produção de um longa do herói até 2011, as Siegels poderão processar o estúdio por danos.

"A partir de
2013, qualquer coisa que estiver relacionada ao Homem de Aço, tanto a DC quanto a WB terão que agir somente com o concentimento dos Siegels e dos Shusters". É algo que soa como muito atrasado para as famílias dos quadrinistas, que criaram o herói em 1938 e só levaram cerca de US$ 130 pelo trabalho, na época.

Quanto a um novo filme estrelado pelo Homem de Aço, o presidente do conselho da WB,
Alan Horn, (que foi chamado a testemunhar no tribunal no decorrer dessa semana), disse que ainda não há planos para um próximo filme de Superman porque eles ainda não posseum um roteiro pronto e segundo ele, esse filme não deve dá as caras nos cines antes de 2012.

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