SÃO PAULO (Reuters) - Há quem diga que as crianças, por causa de sua ingenuidade, são capazes das maiores crueldades. E o cinema tem carimbado essa tese com exemplos como Damien, de "A Profecia". Agora chega mais uma criança "adorável" para aumentar a lista de representantes do mal: Esther, do terror "A Órfã".
Esther é uma garotinha sem ninguém no mundo que cai nas graças de Kate (Vera Farmiga, de "Os Infiltrados"), uma ex-alcoólatra cujo terceiro filho nasceu morto e, por isso, decide adotar uma criança.
Os problemas em casa não são poucos. O marido, John (Peter Sarsgaard, de "Fatal"), é meio desligado e ela se culpa pelo problema de audição de sua filha Max (Aryana Engineer), causado por um acidente.
Tentando dar um novo fôlego para a família, Kate encontra Esther num orfanato. A diretora da instituição mal consegue esconder sua surpresa e alívio pela adoção da criança (Isabelle Fuhrman). Por que será?
No início, a garota é educada, gentil e muito dedicada. Sua fala tem um leve sotaque, mas nada que atrapalhe sua compreensão. Sempre com roupas recatadas e uma Bíblia debaixo do braço, a menina sabe que é diferente e vive falando isso. Mas Kate, como mãe dedicada que é, explica para a nova filha que não há nenhum problema em não ser igual aos outros.
Mal sabe ela o que está para acontecer em sua casa. Esther fica amiga de sua nova irmã, mas é hostilizada pelo primogênito, Daniel (Jimmy Bennett). Em relação aos pais, ela tem atitudes estranhas e sempre aparece na hora em que eles estão tendo alguma intimidade.
Se isso é por acaso ou proposital, só mais tarde iremos descobrir. A verdade é que "A Órfã", que começa de forma quase humorística, se torna bastante violento. Esther é capaz de muitas crueldades.
Kate passa a ser a única a desconfiar que Esther é má. Tudo terá uma explicação, em seu devido tempo, mas não peça plausibilidade. O efeito buscado aqui é mais a surpresa do que a veracidade.
Nos Estados Unidos, o filme causou polêmica, fazendo com que instituições especializadas temessem uma diminuição no número de casais que procuram orfanatos em busca de adoção. Uma frase ("Deve ser difícil amar uma criança adotiva mais do que seus verdadeiros filhos"), em especial, teve repercussão negativa e acabou sendo removida do trailer do filme.
Dirigido pelo espanhol Jaume Collet-Serra ("A Casa de Cera"), o filme combina todos os tiques básicos do gênero: ruídos abruptos, momentos de surpresa e música típica. Quem se destaca é Isabelle Fuhrman, no papel-título, capaz de provocar arrepios de medo e aflição.
Via - br.noticias.yahoo
Esther é uma garotinha sem ninguém no mundo que cai nas graças de Kate (Vera Farmiga, de "Os Infiltrados"), uma ex-alcoólatra cujo terceiro filho nasceu morto e, por isso, decide adotar uma criança.
Os problemas em casa não são poucos. O marido, John (Peter Sarsgaard, de "Fatal"), é meio desligado e ela se culpa pelo problema de audição de sua filha Max (Aryana Engineer), causado por um acidente.
Tentando dar um novo fôlego para a família, Kate encontra Esther num orfanato. A diretora da instituição mal consegue esconder sua surpresa e alívio pela adoção da criança (Isabelle Fuhrman). Por que será?
No início, a garota é educada, gentil e muito dedicada. Sua fala tem um leve sotaque, mas nada que atrapalhe sua compreensão. Sempre com roupas recatadas e uma Bíblia debaixo do braço, a menina sabe que é diferente e vive falando isso. Mas Kate, como mãe dedicada que é, explica para a nova filha que não há nenhum problema em não ser igual aos outros.
Mal sabe ela o que está para acontecer em sua casa. Esther fica amiga de sua nova irmã, mas é hostilizada pelo primogênito, Daniel (Jimmy Bennett). Em relação aos pais, ela tem atitudes estranhas e sempre aparece na hora em que eles estão tendo alguma intimidade.
Se isso é por acaso ou proposital, só mais tarde iremos descobrir. A verdade é que "A Órfã", que começa de forma quase humorística, se torna bastante violento. Esther é capaz de muitas crueldades.
Kate passa a ser a única a desconfiar que Esther é má. Tudo terá uma explicação, em seu devido tempo, mas não peça plausibilidade. O efeito buscado aqui é mais a surpresa do que a veracidade.
Nos Estados Unidos, o filme causou polêmica, fazendo com que instituições especializadas temessem uma diminuição no número de casais que procuram orfanatos em busca de adoção. Uma frase ("Deve ser difícil amar uma criança adotiva mais do que seus verdadeiros filhos"), em especial, teve repercussão negativa e acabou sendo removida do trailer do filme.
Dirigido pelo espanhol Jaume Collet-Serra ("A Casa de Cera"), o filme combina todos os tiques básicos do gênero: ruídos abruptos, momentos de surpresa e música típica. Quem se destaca é Isabelle Fuhrman, no papel-título, capaz de provocar arrepios de medo e aflição.
Via - br.noticias.yahoo
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